sábado, 16 de janeiro de 2016

Cristal e rocha

     Ela é minha eterna flor, meu cristal e minha rocha. Há onze anos chegou para dar um sentido maior e sublime à minha vida. Com sua pureza e alegria, eu aprendo a ser melhor e volto a ser criança. 
    Como sou feliz em lhe ver crescer, brincando e descobrindo! E em lhe amar desmedidamente, para sempre!
     

Júlia, Julinha, minha eterna e doce menina,
flor em botão que aos poucos desabrocha,
cristal delicado que, quando quer, vira rocha.

Seu nome, cheio de juventude, lembra inverno,
ma você, de pleno janeiro, é um verão inteiro
que brilha, salta e mergulha no mais puro astral.

Juju, minha bailarina que rodopia sozinha
entre histórias que sua imaginação inventa,
contos de fadas e pontos de interrogação.

Vá, filha, preencher com ímpeto seu espaço
por tirolesas, toboáguas e o que mais vier,
fazendo da própria inocência o seu regaço.

Vá, filha, a vida é linda e não tem ciência.
Viva-a, mas não tenha pressa de crescer
e leve consigo os seus sonhos de criança.

Poema: Nadja Bereicoa
Foto: Pixabay





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