Da mesma forma que essa mágica e livre flor, que nos deixemos levar ao doce sabor dos ventos e das energias positivas sopradas pelos bons desejos. E que saibamos florescer no tempo certo, até quando parecer improvável ou impossível.
terça-feira, 23 de fevereiro de 2016
Ao doce sabor dos ventos e desejos
Da mesma forma que essa mágica e livre flor, que nos deixemos levar ao doce sabor dos ventos e das energias positivas sopradas pelos bons desejos. E que saibamos florescer no tempo certo, até quando parecer improvável ou impossível.
quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
Caleidoscópios vivos
Quem somos de fato?! Tímidos ou
extrovertidos? Medrosos ou destemidos? Racionais
ou emotivos? Perdemos tempo nos definindo, sem entender que somos belos
caleidoscópios, em inúmeras formas e cores. Com os reflexos de nossa alma e de nossa
história e as lapidações em nossa personalidade, podemos revelar ângulos antes
impossíveis, entendendo que a vida é curta para tracejados lineares e em preto
e branco.
Precisamos perceber quando metamorfoses
se anunciam: novas características se revelam e outras se diluem ou se mesclam,
em círculos que se abrem, se fecham ou são concêntricos. É assim que surgem histórias nada críveis: o hippie
da faculdade se transforma num rico empresário da informática, enquanto a
executiva bem-sucedida resolve viver de agricultura orgânica. A garota popular
da escola vira uma intelectual respeitada e a nerd tímida se torna atriz
famosa. A explicação para o que nos tornarmos está, além de no mistério, na
vontade.
A vida também é lúdico
caleidoscópio, com desenhos às vezes abstratos escondidos nos dias. A mais corriqueira
paisagem revela o que passaria despercebido, mas um detido olhar vê. De repente um rosto se forma entre as nuvens e duas nesgas de céu nele parecem nos fitar como olhos. Ou um tapete de folhas de vários recortes e
tons – verdes, amarelas e vermelhas – derramadas sobre a calçada, nos faz caminhar
levitando. Há beleza e sinais em tudo...
Não devemos ficar presos ao que
enxergamos à frente do nariz e a estereótipos sobre os outros e nós ou nos
obrigarmos a ser sempre alegres, dispostos, sociáveis ou o que quer que seja. Nossos
sentimentos são livres. Nossa aura pode estar monocromática e nosso
olhar introspectivo em pleno dia de sol no verão, mas despontarmos coloridos e
brilhantes numa noite fria e chuvosa de inverno.
Ninguém é totalmente bom e centrado. Embora as índoles de cada um predominem, temos ambivalências. Um rompante de raiva quando tudo dá errado, um desejo de dar o troco a quem nos prejudica ou outro lado sombrio tiram do eixo até quem tem essência boa. Somos movidos não somente pela razão, mas também por impulsos e instintos. São as reflexões sobre nossas multiplicidades que nos aprimoram. Nossos fragmentos de sentimentos, experiências e possibilidades nos tornam mosaicos.
Somos caleidoscópios, em constante transformação. Só precisamos da lente certa no olhar para apreciarmos todas as nossas surpreendentes e belas formas.
Texto: Nadja Bereicoa
Imagem: Pixabay
terça-feira, 9 de fevereiro de 2016
Vestindo a fantasia
Alegria coletiva confraterniza e revigora. Melhor ainda é quando esse sentimento vem de dentro da gente, sem data marcada, nos fazendo rir e rodopiar sem motivo, até sozinhos. Simplesmente por entendermos que a vida tem sim altos e baixos, sucessos e fracassos, movimentos e quietudes, ensaios e sustos, mas pode ser um enredo (re)criado por nós. Com mais fantasia, beleza e apoteoses.